segunda-feira, 4 de julho de 2011

Novo blog !

Uau, faz realmente um tempão que não posto. Na verdade, fazia muito tempo que sequer entrava no site. Saudade disso aqui, devo dizer!

Minha vida está muito gostosa, indeed. Pra quem não sabe, atualmente estou dando aulas de inglês. Não imaginava que chegaria a essa profissão, mas... cá estou eu! Dar aulas é... bom... cansativo. Mas há as recompensas: ouvir um pai de um aluno dizendo o quanto o filho melhorou na escola, por exemplo; ouvir dos próprios alunos que eles não querem entrar de férias no Inglês (haha e eu louca pelas férias!); ou ainda ganhar um livro de gramática para Teachers de Cambridge! No final, vale muito a pena, e tem dias que chega a ser bastante divertido!

Na realidade, o post não é pra falar da minha vida, e sim de um novo blog que criaram! O tal blog é do nosso queridissíssimo Maurão, e o endereço está na lista de blogs a direita. Aproveite e entre, e leia sobre o que o blog se trata ;)

Continuo entrando nos blogs alheios, portanto, continuem postando!


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Then the first of an uncomfortable silence happens...
Então, o primeiro silêncio incômodo acontece...

 
Mia
Don't you hate that?
Não odeia isso?

Vincent
What?
O que?

Mia
Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Os silêncios que incomodam. Por que temos que falar de idiotices para nos sentirmos bem?

Vincent
I don't know. That's a good question.
Não sei. É uma boa pergunta.

Mia
That's when you know you found somebody special. When you can just shut the f*** up for a minute, and comfortably share silence.
É assim que sabe que encontrou alguém especial. Quando pode calar a boca um minuto e sentir-se à vontade em silêncio.

Pulp Fiction

quarta-feira, 30 de junho de 2010

poupée.

A boneca aqui é viva e também tem manual.
Alguns volumes.
Várias páginas.
Atualizado frequentemente.

Mas, er, quem é que lê manuais mesmo?


x)

semplicações.

Eu tenho minhas amizades de ouro, e elas estão bem guardadas aqui comigo. Mas me apegar a alguém é difícil. Quando acontece, acontece sem querer... e é sincero. Se eu fosse um desenho, me imaginaria abrindo uma portinha no meu peito, quebrando um pedacinho do meu coração e o colocando na mão da pessoa. Deveria ser uma coisa boa.

Mas...

eu transformo tudo num tormento. Me intoxico da pessoa. Supervalorizo o apego. Exijo muito (ou não). Quero a mesma atenção e carinho que ofereço. (Estou te assustando? Não importa.) Entendo que isso tudo soa meloso, possessivo e egoísta. Mas, não é! E esse é meu melhor argumento. Na prática, me contento com bem menos. Atitudes que demonstram implicitamente o quanto também sou querida são muito bem vindas. Pra falar a verdade, essas são as melhores. 

Mas...

acaba acontecendo. Fico insatisfeita. Me desapego. 
Na maioria das vezes, naturalmente. Em outras, me forço. A boa notícia (ou não) é que eu nunca fracasso! O tempo é o melhor professor, o melhor médico. Te ensina todas as técnicas e sana suas dores.
E assim vai... me apego, me decepciono, me desapego.

Mas...

cansei disso. Esse ciclo tá me fazendo mal. O que acontece com aquele pedacinho de coração que eu dei? Não pego de volta, então fica algo faltando aqui comigo, certo? Tem algum segredo pra se manter uma amizade verdadeira... viva pra vida toda?

Não esperar nada em troca?
Só que assim eu não consigo...
Prefiro o desapego.

Céus! Por que ser tão complicada?

Me descomplica.
Some com meus "mas".

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

pantera!


Windows faz apologia a drogas.

domingo, 30 de agosto de 2009

meio legal, meio chata
meio inteligente, meio lusitana
meio brava, meio zen
meio séria, meio divertida
meio calabreza, meio mussarela

sexta-feira, 10 de julho de 2009

19:34:58

O que você estará fazendo às 19:34:58 do dia 13/07/2009 ?

Eu, provavelmente, estarei sentada a uma mesa, rodeada de adoráveis crianças, terminando de jantar, e me preparando psicologicamente para lavar uma pilha de pratos sujos. Eu realmente não me importo (desde que não seja noite de purê de batata). Até acho que é uma das horas mais divertidas: boa conversa, várias risadas, e uma expandida na cultura inútil e no repertório de piadinhas sem-graça, mas que te fazem rir sempre que se lembra (isso é mais comum quando você está sozinho no trem, na rua, na fila do banco... qualquer situação que te faça parecer bem idiota).

Por falar em parecer idiota, eu sou muito boa nisso. Sim, principalmente no trem. Me dá uma vontade incontrolável de rir, e, coincidentemente (ou não), me lembro de todos os tombos, as gafes e, claro, das piadinhas sem-graça.

Por falar em gafes, eu também sou muito boa nisso. Certo dia, fui na loja de animais comprar sustança pro meu filhote. Meu pai não lembrava a marca da ração, e simplesmente disse: pergunta pro 'homem da mãozinha', ele saberá. Detalhe que quando ele falou 'mãozinha', ele fez um gesto característico, imitando uma mão bem torta. Chegando na loja, virei pro primeiro funcionário que vi e perguntei: o 'homem da mãozinha' tá aí? E ainda imitei o gesto do meu pai. Ele me fez cara de "hã?", e não respondeu nada. Me atendeu bem, pegaram a ração certa, tudo resolvido. Na hora de o tal funcionário passar o cartão de crédito, adivinha? O cara tinha uma mãozinha bem torta. Não aguentei! Coloquei a mão na boca e comecei a rir na cara do 'mãozinha' mesmo, paciência...

Por falar em paciência, isso é algo que está me faltando muito, ultimamente. Me perdoe, não é proposital. Até ando me segurando bastante. Mas tem horas que....... enfim. Alguns exemplos: imagine aquele cara pescoçando sua palavra cruzada/jogo/livro, no trem/metrô/ônibus. Imagine também você na fila do caixa, com muita pressa e uma mísera meia-calça na mão, e o cidadão da vez não consegue decidir qual cartão vai usar, e depois não se decide em quantas vezes quer parcelar. Ou imagine ainda uma situação parecida: você, novamente com muita pressa, na fila do caixa para até 10 volumes, e logo a sua frente você repara no carrinho da pessoa e começa a contar "10... 11... 15... HEY!". Me entende? Essa falta de paciência tem que ser descarregada em algo/alguém, e geralmente escolho... Msn!

Por falar em Msn, chega! Chega! Minha sorte é que vou passar duas semanas fora. Duas semanas inteiras sem ver um computador. Preciso me desemessienilizar! E vou! Chega de conversar com uma tela de computador. Chega de olhar em olhos virtuais. Quero feições, expressões e entonações... Chega! Sério! Basta! Ah! Vai pro inferno! Perco muito tempo nisso.

Por falar em tempo, me peguei tentando imaginar o que eu estaria fazendo às 19:34:58 do dia 13/07/2009. Provavelmente, estarei sentada a uma mesa, rodeada de adoráveis crianças, terminando de jantar, e me preparando psicologicamente para lavar uma pilha de pratos sujos. Eba, pratos sujos! Chega de Msn.



Até daqui 2 semanas ;)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

?

Por que o Cravo brigou com a Rosa?
Por que o William Bonner não tinge o cabelo?
Por que os canhotos vivem menos que os destros?
Por que você não se serve de pasta de tijolos, acompanhada de 19 latas de cerveja?
Por que você diz "parabéns" ao invés de "feliz aniversário"?
Por que a resposta para a vida, o universo e tudo mais é 42?
Por que diabos bandas boas se desintegram?
Por que, falando nisso, vocalistas de bandas boas insistem em achar que farão sucesso na carreira solo?
Por que não existe nenhum carteiro batendo recorde de longevidade, se andar faz bem à saúde?
Por que a Rose não deu um espaço pro Jack em cima da porta, evitando que ele morresse congelado?
Por que eu adoro batata, mas detesto o purê dela?
Por que o lixo anda de Mercedes Benz?
Por que é tão interessante saber quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?

Por que, falando na galinha, ela atravessou... (oh não, essa não).
Por que tenho a sensação de que o Barack Obama é o anti-Cristo?
Por que só alguns poucos personagens da Turma da Mônica usam sapatos, enquanto o resto anda descalço?
Por que se eu pedisse pra você pensar rápido em uma ferramenta, uma cor e um país com D, as primeiras coisas que viriam na sua cabeça seriam: martelo vermelho e Dinamarca?
Por que os mocinhos dos filmes de bang-bang nunca perdem o chapéu durante uma briga?
Por que quando você está atrasado, o universo conspira para que você se atrase ainda mais?
Por que o Donald usa toalha em volta da cintura quando sai do banho, se depois ele nunca veste uma bermuda, ou até mesmo uma cueca?
Por que os Kamikazes usavam capacete?
Por que os homens nunca abaixam o assento do vaso sanitário depois de usar o banheiro?





(Editado):
Por que RAIOS o Samuel teve que ser tão sem-graça nos comentários, levando as perguntas a sério?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Depois de fazer o laço da forca e colocar uma cadeira embaixo, o escritor sentou-se atrás da sua mesa de trabalho, ligou o computador e digitou:
"No fundo, no fundo, os escritores passam o tempo todo redigindo a sua nota de suicida. Os que se suicidam mesmo são os que a terminam mais cedo."
Levantou-se, subiu na cadeira sob a forca e colocou a forca no pescoço. Depois retirou a forca do pescoço, desceu da cadeira, voltou ao computador e apagou o segundo "no fundo". Ficava mais enxuto. Mais categórico. Releu a nota e achou que estava curta. Pensou um pouco, depois acrescentou:
"Há os que se suicidam antes de escapar da terrível agonia de encontrar um final para a nota. O suicidio substitui o final. O suicídio é o final."
Levantou-se, subiu na cadeira, colocou a forca no pescoço e ficou pensando. Lembrou-se de uma frase de Borges. Encaixa, pensou, retirando a corda do pescoço, descendo da cadeira e voltando ao computador. Digitou:
"Borges disse que o escritor publica seus livros para livrar-se deles, senão passaria o resto da vida reescrevendo-os. O suicídio substitui a publicação. O suicídio é a publicação. No caso, o livro livra-se do escritor."
Levantou-se, subiu na cadeira, mas desceu da cadeira antes de colocar a forca no pescoço. Lembrara-se de outra coisa. Voltou ao computador e, entre o penúltimo e o último parágrafo, inseriu:
"Há escritores que escrevem um grande livro, ou uma grande nota de suicida, e depois nunca mais conseguem escrever outro. Atribuem a um bloqueio, ao medo do fracasso. Não é nada disso. É que escreveram a nota, mas esqueceram-se de se suicidar. Passam o resto da vida sabendo que faltou alguma coisa na sua obra e não sabendo o que é. Faltou o suicídio."
Levantou-se, ficou olhando a tela do computador, depois sentou-se de novo. Digitou:
"No fundo, no fundo, a agonia é saber quando se terminou. Há os que não sabem quando chegaram ao final da sua nota de suicida. Geralmente, são escritores de uma obra extensa. A crítica elogia sua prolixidade, a sua experimentação com formas diversas. Não sabe que ele não consegue é terminar a nota."
Desta vez não se levantou. Ficou olhando para a tela, pensando. Depois acrescentou:
"É claro que o computador agravou a agonia. Talvez uma nota de suicida definitiva só possa ser manuscrita ou datilografada à moda antiga, quando o medo de borrar o papel com correções e deixar uma impressão de desleixo para a posteridade leva o autor a ser preciso e sucinto. Tese: é impossível escrever uma nota de suicida num computador."
Era isso ? Ele releu o que tinha escrito. Apagou o segundo "no fundo". Era isso. Por via das dúvidas, guardou o texto na memória do computador. No dia seguinte o revisaria.
E foi dormir.

Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 18 de junho de 2009

cute.


Putz! Ótima idéia.

cri.criança.ça

Tá mais que na hora de parar de querer rever as coisas que via na minha infância. Hoje assisti Doug Funnie pela primeira vez depois de décadas! E, poxa, é tão decepcionante. Eu havia guardado uma lembrança tão bacana desse desenho. Considerava um dos melhores programas da minha vida, assim como quase todos os da cultura. O desenho continua bom, mas é inevitável que hoje eu ache uma completa bobeirinha. E não é só porque é um programa infantil - eu dou muita risada com Padrinhos Mágicos!
É frustante! A mesma coisa aconteceu com Tin Tin e Cavaleiros do Zodíaco: quando vi que tava reprisando, gritei "nooooossa!". Assisti um episódio... outro em seguida... pô! Eu era fanática por ISSO?

Outro dia, eu e Pudim (Thaís) fomos comprar ingressos pro Cover dos Beatles, no Concórdia:

Li: caracas, faz tanto tempo que não entro nesse clube. Aquele carrossel existe ainda ?
Pudim: não sei, mas bem que a gente podia ver.

O clube já estava fechado, mas pedimos pra tiazinha da secretaria e ela acabou deixando de boa. Saímos correndo literalmente até o lugar onde ele deveria estar e não acreditei quando vi que aquilo tava de pé ainda! Minha primeira impressão foi "cruzes! como isso é pequeno". A lembrança era de um brinquedo enorme, alto, difícil pra caramba de subir. E detalhe que ele é a la Flinstones - alguém sempre tinha que ficar de fora, empurrando o négocio pra fazê-lo girar. É, já levei milhares de tombos naquilo.
Enfim, ficou as duas bocós se fazendo de criança, uma sentada no cavalinho enquanto a outra empurrava. Adorei, foi demais! Há! Faço muito jus ao meu apelido: Lila quer dizer "criança alegre", ou algo assim, segundo um bêbado ae.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

pra ser sincera?

"The marionette has your number.
Pulling your arms and legs till you can't stand on your own.
Dragging your conscience on the stage,
and your heart gets rearranged,
and you cannot tell your mentor from your Maker.
Look at the crowds bleeding with laughter
Over the way you entertain at beck and call.
They don't see behind the lights, or the painted backgrounds.
They just like to see you fall.

But you don't really mind,
cause you're just wasting time.
You don't feel anything.
You're a boy on a string.

I feel a sadness like Gepetto
watching the life that he created run away.
Seeing the puppeteer's intrusion,
and holding the remains of puppets that had rotted away.
One day the curtain will not open,
and all of the crowds will go away.
Sometimes those strings will choke you, but until that day..."

Jars of Clay

Certa vez, durante um culto, o homem que estava pregando (e que não era pastor) me disse que Deus tinha um lindo projeto pra minha vida, mas que eu deveria deixar de me preocupar com os amigos, e me converter ao Senhor. Eu não tinha entendido bem a parte dos "amigos". Achei estranho, já que amigos são tão importantes pra sobrevivência de uma pessoa...
Não diria que eu sinto falta da igreja. Aliás, sendo bem sincera, eu meio que sempre achei uma chatisse. Não que eu ache errado o que as pessoas fazem ali. Pelo contrário, eu tenho absoluta certeza de que ali é meu lugar, e que esse é o único caminho, e o caminho certo! Eu só... nunca senti nada. Via aquelas pessoas quase num transe, se derramando em lágrimas, ou numa alegria inabalável. E eu... nada. Alguns deles recebiam a palavra com tanto entusiasmo, e aposto que guardavam direitinho no coração. Durante a ceia, era uma coisa tão... tão... poderosa! Mas me sentia uma intrusa.
Desde que me conheço por gente, eu ia na igreja por uma mera questão de hábito, e também por desencargo da consciência: bastaria eu me sentar no banco e ficar até o fim do culto, que isso me faria uma boa cristã. Mas, as coisas não são bem assim. Antes frio do que morno, certo? E como eu não conseguia ser "quente", optei pelo "frio". Fui deixando de ir aos poucos... Até que cansei de verdade. Cansei definitivamente da fachada de crente.
E, sem aquele alimento espiritual semanal, minha vida e caráter foram se deteriorando aos poucos, naturalmente.

continua...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Gosto de fechar os olhos contra o Sol por um tempo. Quando abro, tudo fica num tom meio azulado. Eu gosto! E você nem sabia...

Gosto de sair do banho e, enquanto escolho a roupa, dançar adoidado ao som de Save Ferris, The Cardigans ou qualquer outra banda considerada "música para menininhas". É bem desestressante, e ajuda a tirar o excesso de água dos cabelos, já que eles voam para todos os lados. É... gosto, sim. E você nem sabia disso...

Gosto de pisar em folhas secas e ouvir o barulhinho que fazem. É divertido! Eu gosto. Você nem sabia...

Gosto de trocar SMS. Muito mais do que falar pelo telefone, conversar pelo msn, ou qualquer outra coisa do tipo. Gasto todo o meu crédito nisso... e haja crédito! É ótimo contra o tédio... eu gosto. Você nem sabia, né?

Gosto de ficar apertando o lóbulo da minha orelha, durante a aula, durante o culto, palestras, e coisas relacionadas. Só não me pergunte o porque! Descobri esses dias que isso é bem parecido com a "Terapia de Relaxamento dos Macacos", com a diferença de que, segundo essa terapia, você deve mover os lóbulos em círculos. Que coisa, não? (Não gostei muito de ficar sabendo disso). E você nem sabia que eu gostava.

Gosto de dirigir sozinha, com o rádio ligado, volume não tão alto nem tão baixo, e cantar (ou melhor, berrar) a música. É relaxante. E eu gosto! Aah gosto. Aposto que isso você também nem sabia...

Gosto quando minha gatinha dorme comigo. Algumas raras vezes ela não chega no 'horário certo', ou seja, quando eu estou indo dormir. Fecho a porta, mas ela sempre dá um jeito de entrar. Pela janela do banheiro, pela janela do quarto (subindo no telhado), ou até mesmo "empurrando" a porta até conseguir abrí-la, já que o trinco está bem molinho. Acabo acordando no meio da noite com o pesinho dela nas pernas, pés, ou qualquer lugar onde ela se acomodar. É... eu gosto. E, mais uma vez, você nem sabia disso.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Um dia depois de meu blog ter completado 1 ano sem postagens, cá estou eu novamente para mais um post inútil! :D

"Caro ______,

Tenho notado você olhando torto para mim. Às vezes, basta eu chegar e você se levanta. Por acaso, você tem algum problema pendente comigo?
O fato de nós estarmos em lados opostos não nos faz inimigos. Ao contrário, guardo um espaço especial para você, dentro de mim, e seria ótimo se pudéssemos nos unir em prol de algumas novas conquistas. Os atritos, como em qualquer relação, são normais e bem-vindos.
Você me acusa de ser difícil, mas não conheço personalidade mais instável que a sua. Quando eu quero conversar, você se recolhe. Quando canso de tentar, você se anima. Quando finalmente penso entender aonde você quer chegar, você se coloca numa posição diferente.
Sei que a vida talvez lhe pareça mais dura, já que é de você que são cobrados rendimento e desempenho. Mas o mundo não gira em torno da sua existência como você pensa. Diria até que, nas horas mais tensas, você sempre dá um jeito de ficar de fora. Até no momento em que sua participação se faz mais necessária, a continuidade da espécie, você se limita a entrar com metade da matéria-prima e deixa o resto para lá.
Dizem que eu tenho inveja de você - mas inveja de quê, afinal? Você, desculpe, está longe de ser bonito. Trabalha num ramo de atividade sem o mínimo charme: a remoção de detritos. Mora num lugar abafado, onde o sol nunca bate. Frequenta locais escusos, de reputação duvidosa, em busca de um tipo de divertimento que já se encontra à mão, em sua própria casa. E aquele seu amigo, convenhamos, é um saco.
Mesmo assim, queria frisar, tenho por você imensa consideração e simpatia. Mais que isso - sempre busquei a sua aprovação de alguma forma, atrás de sinais de que estaria lhe agradando. Você, por sua vez, nem sequer disfarça seu completo egocentrismo. Fazendo-se de sonso e sumindo após satisfazer as suas necessidades.
Você se diz sensível, porém jamais se preocupa com o que o outro está sentindo. Quer apenas ocupar o seu espaço e atingir as suas mesmas velhas metas de crescimento. Deveria tentar aumentar suas expectativas, ampliar seus horizontes, investir na sua cultura. Qual foi a última vez que você viu um filme decente?
Sei que dificilmente vou conseguir abalar sua enorme auto-estima, mas, sob o meu ponto de vista, você não passa de um solitário, perdido em sonhos impossíveis e cercado por uma situação bastante enrolada. Acha-se o máximo, superextrovertido e revela-se um bobo alegre com pinta de seboso. Um cabisbaixo baixinho carente, o tempo todo em busca de qualquer carinho.
Disponho-me a ajudá-lo, colega, caso você reconheça seus defeitos e fraquezas. Posso até te indicar um bom analista. Somente recuso-me a continuar a ser cúmplice na perpetuação de um equívoco.
Você não é melhor que ninguém, temos o mesmo tamanho nesta história - de fato, se você cabe em mim, sou necessariamente maior do que você."

Fernanda Young.

Pra quem é a carta?
use a imaginação :P


Dia quente,
minha mamis tá tontinha (no sentido literal da palavra),
e preciso ajudá-la a cumprir seu trabalho, dirigindo pra ela!
Eba! Adoro dirigir.

Desejem sorte!... para pedestres e carros no geral.
;)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

:D

\o/

Finalmente, um blog!
Não espero muitas visitas mãs... não foi pra isso mesmo que eu criei.
Várias pessoas já me disseram que blog é muito útil pra desabafos, choros, alegrias... enfim, qualquer coisa que você queira botar pra fora.
Mesmo que ninguém leia.
Acho que só de postar algo, e ter esperança que alguém vá ler, já ajuda.

E, claro, serve também como mais uma fonte de pesquisa sobre a vida da Lila.
Ué! Por que não? Pelo menos UMA pessoa nesse universo deve se interessar.



ah sim
e pra quem quiser saber:
Poupée vivante (em Français) significa Boneca Viva.
Sim, um nome extremamente besta mas...
sorry, não consegui pensar em nada melhor.

;;